mm que podemos dizer do Olido!!!
O Olido foi um lugar com muitos altos e baixos, por�m prefiro me recordar apenas das coisas boas que l� aconteceram… Comigo foi mto loko, pq aprendi praticamente tudo o que sei (se sei alguma coisa hehehe)
e todo mundo que passava por l� passava por um processo de aprendizado isso eu garanto!!!
Feju, Julio e eu fizemos “treinamentos”, com uma porrada de gente, e ensinando se aprende mto tb….
Vou sentir saudades, por que foi neste lugar que eu conheci realmente o MetaReciclagem.
Sei que isso nunca vai parar (assim eu espero) e que existem lugares e pessoas a conhecerem coisas novas por a�…

Foi apenas uma etapa a mais assim como em Santo Amaro, Santo Andr� e agora Olido, acho que isso vai virar mais uma hist�ria Metareciclenta hehehehe

Obrigado a todos que me ajudaram
Esse foi meu relato, pouco por�m sincero.

Joe

A verdade � que nunca a um fim para as coisas que acreditamos,e sim, um recome�o.Aprender faz parte da nossa vida e a cada momento estamos sujeito a nos desfazer de algumas coisas ,faz parte do cotidiano.
Meu cora��o � metarecicleiro e eu n�o abro m�o disso,e vamo que vamo, nos vemos por a� povo!!!
Bjs pra todos foi muito bom em quanto durou ,mas bola pra frente que atr�s vem gente.
Mantenho-vos informado!!!
Jaianny S.Santos

Orgulho de ser metarecicleira!!!

uhu!!!!!
galera no dia 07/02/2006 n�s aqui do olido conseguimos com uma �rdua pesquisa, acessar o floppy locais dos burros com ltsp!!!!!

felizes por mais uma conquista e aperfeićoamento do nosso trabalho

Julio, Willians, Joe.

Tudo come�ou com as depend�ncias quebradas no metalap. Ningu�m consegue se dar bem com as deps do debian depois de bagun�adas. Decidi inocentemente instalar o slack e qdo fui ver havia perdido a interface eth, o ed me deu uma for�a e viu q n ia. Pensei, issso sim � que � ficar standalone de verdade. Perguntei pro sl4v3 q disse: no slack pcmcia � pedreira e deu uma receita.

Continuei percorrendo os docs at� q atingi a perfei��o.

Puxei um tar.gz pcmcia, descomprimi no /usr/src.

Recompilei o kernel sem suporte algum pcmcia.

Depois era a vez do pacote. make config all install. Setei o /usr/src/linux-version. Para compilar as tools preferi “safe”, suporte a 32 bits, emulador pnp bios tb�m habilitado.

Por �ltimo setei o diret�rio dos m�dulos do kernel /lib/modules/version e cruzei os dedos.

Por fim bootei o bichinho.

A luzinha amarela depois a verde deram o ar da gra�a no conector da placa pcnet e o boot continuou. Levantei eth e l� estava o IP classe C bonit�o. Bom, agora matusal�m s� l� em casa.

Opa!!!opa!!!
estamos com uma nova aliada bailux,o nome dela � Sandra e esta ajudando a coordenar no inicio dos nossos trabalhos metarecicleiros na zona autonoma dahorafotografias,ela � professora de lingua portuguesa e nada mais e nada menos do que a m�e do dylon,amanh� vamos fazer trazer as informa��es recebidas pelo joe para colocarmos nossa maquininha low-tech na rede.
grande abra�o,
Regis

Saiu a mat�ria sobre o pc popular na Webinsider. A �ntegra do que eu disse est� aqui.

Assuntos:, , , , ,

Opa!!
precisamos de ajuda para colocar a maquininha bailux na rede,o Dylon abriu o window maker mais n�o temos o caminho para a navega��o,gostariamos de estar online com o olid�o.valeu!!!! estamos quase….he he he
abs,
Regis e Dylon

Marcelo Ter�a-Nada me entrevistou pra webinsider, sobre o pc para todos:

On 1/17/06, “Marcelo Ter�a-Nada!” wrote:

> - Sobre o Metareciclagem: Quando come�ou? Como est� o funcionamento?
> Quantas pessoas est�o envolvidas hoje?

A MetaReciclagem virou uma metodologia, n�o mais um grupo. Mais de
100 pessoas participam da lista de discuss�o, mas a id�ia de reapropria��o
e descontru��o da tecnologia v�o al�m. Influenciaram os pontos de cultura
do Minc, os implementadores do GESAC, do Minicom, e a��o de diversos
grupos, ongs e ativistas. N�o temos n�meros exatos (e n�o nos interessa
ter), mas as discuss�es e presen�as continuam bem interessantes. Meia
d�zia de espa�os em diversos locais do Brasil se denominam espa�os
de MetaReciclagem, e temos um centro de refer�ncia em S�o Paulo,
na galeria Olido, ali no centro. A MetaReciclagem existe h� tr�s anos,
e nesse meio-tempo j� montamos mais de uma d�zia de telecentros,
participamos de dezenas de eventos, mandamos dois integrantes para
uma resid�ncia de dois meses na �ndia, demos oficinas relacionadas a
software livre para mais de mil pessoas, criamos pelo menos duas distribui��es
de linux, ajudamos a desenvolver projetos e programas institucionais
e de governo. Mas isso interessa menos que entender que mantivemos
um n�vel acelerado de inova��o e reinven��o, nossos objetivos mais caros.

> - As primeiras not�cias sobre o n�mero de vendas do PC para Todos indicam
> que o programa vai ser um sucesso de venda (Vejam essas mat�rias: primeira,
> segunda, terceira). Como vcs acham que isso vai refletir de verdade no uso e
> no espa�o do Linux e do Software Livre aqui no Brasil?

O interessante da prolifera��o do uso de computadores � que ningu�m
consegue prever quais novos usos ser�o propostos. N�o tenho d�vidas
de que muitos desses computadores possam eventualmente cair no
velho ciclo do software pirata, mas o simples fato de chegarem com
sotware livre pode fazer uma grande diferen�a. � claro que ter computadores
em casa n�o exclui o modelo de telecentro, que tem outra natureza e
outros objetivos. Mas a curva de aprendizado e a intimidade com a
tecnologia podem se acelerar muito com o computador para todos.
A quest�o passa longe da vis�o tradicional de empregabilidade ou
simples acesso � informa��o. Ter em casa uma m�quina de manipula��o
de informa��o (talvez uma vis�o mais etimol�gica da “inform�tica”)
� um caminho poss�vel para a gera��o de autonomia e uma vis�o cr�tica
dessa era hiperinformada.

> - Al�m dessa hist�ria do n�mero de computadores vendidos, o Computador para
> todos chamou a aten��o do pessoal das lojas para o fato que � vi�vel (e
> lucrativo) vender computadores com Linux. A um ano atr�s era rar�ssimo
> encontrarmos computadores com linux para comprar. Hoje � muito comum se ver
> an�ncios de computadores com Linux nos folhetos de grandes supermercados
> (muitos inclusive n�o-participantes do PC para todos). O que vcs acham
> disso?

A princ�pio, o uso de software livre nesses PCs pode contribuir em muito
para a forma��o de massa cr�tica de usu�rios no pa�s. Agora � poss�vel
come�ar a pensar em sustentabilidade econ�mica para o software livre.
Mas - e fa�o a ressalva de que n�o testei as distribui��es usadas nessas
m�quinas - o software livre pode ser um tiro no p� se n�o for muito bem
planejado. Se criarmos uma gera��o de usu�rios frustrados, pode ser
dif�cil reverter o quadro. � por isso que surgiram esfor�os como o pclivre[1],
que pretende agregar a comunidade de desenvolvedores de software livre
para propor solu��es para o PC para todos. Se todo o esfor�o necess�rio
de suporte e aprendizado depender somente de uma ou um grupo de
empresas, pode ser que vejamos um grande fracasso. A comunidade
do software livre precisa se unir, e o pclivre � um bom ambiente para
que isso aconte�a, para garantir que o software livre seja vi�vel a longo
prazo.

> - Quais s�o os principais obst�culos de um projeto como o Computador para
> todos?

A car�ncia de subs�dios que facilitem o acesso � internet. Boa parte
das quest�es de suporte e aprendizado que certamente v�o surgir
poderia ser encaminhada � comunidade do software livre. Sem acesso
� internet, as coisas ficam mais dif�ceis, e o risco do programa virar
PC pirata � muito grande.

> - Voc�s t�m not�cia de pessoas que compraram o computador e do que elas
> est�o achando?

Ainda n�o. Na verdade, eu estou pensando em comprar um para testar.

> - O que vcs tem a me dizer sobre outros programas do governo como o Pontos
> de Cultura, Gesac, Casas Brasil (e Telecentros em geral)? Est� sendo boa a
> experi�ncia do Linux+Software Livre nesses programas?

A experi�ncia do linux+software livre n�o � apenas de troca de sistema
operacional ou de mais um software. Na verdade, se trata de uma mudan�a
de paradigmas. N�o existe mais uma empresa na qual p�r a culpa quando
as coisas n�o d�o certo. Na verdade, em se falando de software livre, o
grande culpado quando as coisas n�o funcionam � o usu�rio que n�o
relatou os problemas pelos quais passou. Isso cria um novo senso de
responsabilidade e mesmo de identidade: o software livre n�o � da
empresa que o empacotou ou do desenvolvedor que o criou: � da
comunidade. � dos usu�rios. � meu, em �ltima inst�ncia, ao mesmo
tempo que � do meu vizinho e de algu�m no Jap�o ou na Nig�ria. Mais
do que usar um aplicativo, eu fa�o parte de uma comunidade de um
processo cultural (pois produzido socialmente) que est� em eterno
desenvolvimento. � outra perspectiva para se relacionar com a
informa��o.

> - E a “inclus�o digital” como anda meio a isso tudo?

Faz tempo que n�o acredito em inclus�o digital:
http://metareciclagem.org/weblog/?p=4

[1] http://www.pclivre.org.br


FelipeFonseca
.'’`.
: :’ :
`. `’`
`- Orgulhoso ser MetaRecicleiro
http://fff.hipercortex.com
http://metareciclagem.org

Assuntos: ,

Fazendo o t�o demorado becape de tudo aqui. Deletar coisas velhas, queimar os CDs. Mandei fazer uma chave pro est�dio. Doming�o, desapare�o pra serra e s� volto no pr�ximo ano.

Assuntos: ,

uhuuu….
ae galera…..
agora aki no olido temos instalado o software eclipse pra programar em java…
uhuuu……
tamu ficand0o xique…
J.C

opaa

n�s aqui do olido conclu�mos no dia 20 de dezembro o treinamento que estavamos dando ao Dylon (Tainan), o mul�que aprendeu bem e concerteza ajudar� muito o grupo bailux!!

Passamos aqui no olido momentos de fritar a cabe�a com problemas de hardware e alguns com software mas que foram sanadas com sucesso.
Estamos felizes por concluir este treinamento e tamo a� pra ajudar!!!!!

falow Joe

e ai povo, aqui no olido ont�m eu fiquei muito tempo tentando instalar o gnumeric, sem tentar instalar o gnome inteiro ehhehe
pois bem comecei a instala��o de um slackware, escolhi os pacotes (aquela otmizada ehheh), ent�o depois da instala��o coloquei o gnumeric, essa porra desse programa tem deped�ncia d� puta que pariu maldito gnome, tive que instalar v�rias bibliotecas para ver se o bicho funfava, e o que aconteceu nada de rolar o maldito.
refiz a instala��o do slackware pq pensei que tinha esquecido de algum pacote heheh refiz, ai tentei novamente, fiquei puto pq n�o consegui colocar na outra hora entaum resolvi instalar o gnome inteiro ehhehe quero ver esse merda n�o funfar agora ehehhe e ele funcionou ehheh
eu esqueci de falar que eu estava tentando fazer isso em um p133 de 32 mb de ram com 1.5 de hd ehhehehe
falou feju

Galera meta,
por aqui estabelecemos com nosso parceiro local uma conex�o com uma maquina metareciclada(ainda lutamos com a “teimosa”nosso pentium 133,que ainda n�o colocamos para navegar no mundo linux(-:)depois de vencido esta etapa que espero seja breve,faremos desta conex�o um ambiente coletivo para � forma��o de nosso grupo de estudos da metodologia metarecicleira onde vamos replicar nossos conhecimentos compartilhado pela rede meta,uma vez criado este grupo inicial sairemos ent�o para a proxima etapa,a constru�ao de uma sala que ir� ter o lugar de um pequeno laborat�ria dentro da metodologia do espa�o m�nimo e ali montaremos nossas primeiras maquinas metarecicladas e tbm a realiza��o de oficinas para pequenos grupos de replicadores,estaremos o tempo todo online em conex�o banda larga com o olid�o e demais grupos espalhados pelo brasil,depois de dominarmos todas as oficinas vamos montar em uma pequena sala de frente para uma pra�a no centro do arraial o nosso mini-telecentro e dai ganhamos o resto da cidade por contamina��o her he he he he.vamo q vamo,nois n�o anda nois voa.

Regis

Pessoal,
O bailux agora j� tem seus parceiros locais,estamos com fernando e ricardo no dahora,um coletivo de publicidade no centro do arraial d�juda e agora estamos formando o nosso grupo inicial,um grande otimismo esta rolando com a presen�a do Tainan em sampa fazendo oficinas de hard e software no olid�o.
vamo q vamo,estamos motivados e felizes.
Regis

Dezembro de novo. Cada vez mais r�pido, � o que todo mundo diz. Hoje eu moro em uma casa que tem TV. E por causa do servidor da MetaReciclagem, tem tamb�m cabo. E quando eu come�o a escrever esse texto, t� passando um filme que eu j� vi. Brilho eterno de uma mente sem lembran�as. Jim Carrey � ator, no fim das contas. Mas isso � outro assunto. Esse texto � uma tentativa de falar sobre esse ano que daqui a poucas voltas ter� acabado.

Muita coisa mudou em 2005. Pela primeira vez na vida, eu estava vivendo de projetos que me d�o plena satisfa��o: os pontos de cultura e, de maneira diagonal, a MetaReciclagem. Os pontos de cultura, apesar de todos os progn�sticos (e apesar do futuro hoje nebuloso) andaram pra frente. Mais de uma centena de organiza��es por todo o Brasil fecharam conv�nio com o Minist�rio da Cultura, quase uma d�zia de oficinas regionais foram realizadas, em parcerias locais, com eles. Muita gente nova chegando na boa e velha rede, mudando tudo, brigando, fazendo as mesmas perguntas que eu fazia h� alguns anos, levando esporros, trazendo elementos novos. No m�nimo, fizemos uma bela festa. A MetaReciclagem continua seu ritmo, lento e acelerado ao mesmo tempo. Acabamos de receber men��o honrosa no pr�mio Betinho da APC. N�o significa nada pra mim, mas significa alguma coisa pra n�s. Os gringos vieram pra c� e reconheceram algumas coisas que a gente afirmava.

Acima de tudo, eu mudei bastante. Quando o ano come�ou, eu tinha decidido, por poucas influ�ncias, que estava dentro do projeto pontos de cultura, viesse o que viesse. E veio, quatro meses trampando de gra�a, que quase amea�aram a minha primeira grande viagem em muitos anos.

Ainda em janeiro, eu tinha ajudado - pouco - a organizar um bus�o que sa�a de sampa rumo a Porto Alegre, no F�rum Social Mundial, onde montamos o primeiro prot�tipo do Laborat�rio de Conhecimentos Livres. Foi uma experi�ncia maravilhosa, desde a passagem por floripa, levando um bando de howlies na praia, a chegada esperada na minha cidade, a negocia��o de espa�o com os coletivos, a lona que cobria o pavilh�o no meio do acampamento da juventude voando, a r�dio ao lado, aquele mund�o freak em volta, o software livre quebrando - no bom e no mau sentidos. Cigarros campe�o e cerveja n�o me lembro. P�dua desaparecendo nas barracas, Bicarato sempre ali do lado com um c�ncer e uma loira, L�o sempre produzindo, Marcinha e suas joinhas fazendo barulho, Glerm dormindo no ch�o com sua Lucida, Criscabello naquela onda de criscabello, todo mundo, enfim. Especialmente Banto, l�der escondido, sempre fazendo tudo macio e calmo, articulando, ajudando, agitando. E caravana media sana. E Diego, brod�o, e Perna, e todos os expressos taineiros, tudo gente nossa. E fabs, tensa. E pixel mals porque tinha brigado com drica. E visita do ministro, e protesto do CMI, e jam com Expresso 4.11, e Jeff tocando e dan�ando com o Gil. E daqui a pouco era Barlow e Lessig entrevistando a gente. Aqueles caras, sobre cujos projetos a gente comentava, cujos blogues eu lia, entrevistando a gente. Felicidade mesmo. Marcamos uma coisa pro futuro naqueles poucos dias em que nem cheguei a ver minha fam�lia direito. E passamos bem todos os dias e noites, inclusive a �ltima, que foi tensa, boatos de estupros, um quase linchamento, brigadianos querendo segurar a multid�o. Mas movimento coletivo tem isso, prote��o m�tua, todo mundo se sente por perto. Bus�o voltando, mais chegados. Jeff de porre, muitas horas num posto de beira de estrada esperando ele voltar do hospital com glicose na veia. Jean Habib, grande broda, dando aquela for�a, segurando a onda na amizade mesmo, coisa bonita de ver. E sa� do �nibus acabado, n�o durmo em viagens. E todo mundo foi embora. Atiele apareceu, buscando marcinha e seu pessoal. Roberta foi buscar criscabello. E daqui a pouco �ramos s� eu e Bicarato. Tomei um t�xi pra casa, precisava descansar.

Depois � que caiu a ficha de que aquilo tudo tinha sido uma primeira experi�ncia, que seria - e ainda ser� - muitas vezes repetida. Muito depois � que percebi que n�o estou mais necessariamente interessado nisso. Coisas de se operar sempre nos futuros. Mas isso tem a ver com outras coisas, que conto daqui a pouco.

Contrato saiu, virei pesquisador, coisa de doido. Come�amos a trabalhar loucamente. Tudo estava atrasado. Cem centros multim�dia em todo o Brasil? Como vamos implementar? A resposta n�o existia. Na real, ainda n�o existe. Desenhamos naqueles meses um processo, que hoje est� correndo em um ritmo bem diferente do que esper�vamos. E isso � bom e n�o �, ao mesmo tempo. Testamos muita coisa. Erramos em muita coisa. Mas a rede persiste, m�ltipla, n�o t�o constante assim, mas din�mica. Assim que os kits chegassem, far�amos uma oficina nacional interna, com toda a nossa equipe, que come��vamos a montar. Ter�amos trinta implementadores, pessoas parecidas com o Banto e o Jeff. Eu e Ruiz estar�amos em contato direto com essa equipe. Depois, far�amos seis eventos simult�neos em diferentes regi�es do pa�s. A partir da�, os kits seriam distribu�dos e a equipe de trinta pessoas se dividiria em grupos de tr�s, que sairiam percorrendo os pontos de cultura. Grande parte dessa equipe seria composta por membros dos pr�prios pontos, que assim j� estariam fazendo interc�mbios entre si.

O timing de uma licita��o � absurdo. Quando s�o cem kits de equipamentos espec�ficos, divididos em sete lotes diferentes, � uma insanidade. Aprendemos isso no processo. Os kits at� hoje n�o vieram, e tudo o que seguiu foi por conta de boa vontade dos pontos e parceiros.

Bom, seguindo o ano… em abril, fui pro Rio, ficar uns dias no IP://. Impressionante como uma reambienta��o pode mudar a cabe�a. Na verdade, estava l� pra participar de um evento pr�-c�pula, armado pelo serpro, careta que do�a. Porcaria mesmo. Claudio estaria junto, mas teve um piripaque em curitiba e passou uns dias no hospital, junto com Fabs e Tiago. Dei uma oficina naquele esquema esquizofr�nico de sempre, falando sobre tecnologias de colabora��o. O espa�o l� era realmente um modelo de coisa que n�o caberia no meu imagin�rio at� pouco antes. Curti, mesmo. Fiquei hospedado na casa do PR, broda das antigas, que hoje deve estar realmente puto comigo.

Na volta pra sampa, eu sa�a da desterritorializa��o. Depois de cinco anos pulando de habita��o em habita��o, o escrit�rio rolou. Ogum, server antigo, virou Xang�, m�quina boa. Hoje minha guitarra est� pendurada na parede, o amplificador no ch�o. Wi-fi espalhando rede, vint�o � meu cineclube e esta��o gr�fica. Tenho a tal da estrutura de trabalho. Grande for�a do Ricardo, que chegou um dia e falou: tenho telhado e janela, vamo construir a parada?

N�o foi muito tempo depois disso que consegui embarcar na minha trip. Tinha planejado isso desde outubro do ano anterior com a Su, Cau e todo mundo. Juntei uns trocos, vendi o andarilho pro xsl4v3, peguei grana emprestada com um grande broda. Fui para Bratislava, Praga e Dublin tocar atabaque. No meio, uma parada de uns dias em Amsterdam, participar do Incommunicado. Al� e Ariel por l� tamb�m. Fui quase sem grana, no risco total. Boas fotos nessa viagem, transforma��o total e profunda. Passar os dias falando outra l�ngua e vendo paisagens que n�o remetem a nada, apesar dos coment�rios, provocam altera��es no c�rebro. Confer�ncia em Amsterdam, figuras do mundo inteiro, e depois ainda rol� de bike alugada pelos parques da cidade. Mas essa viagem d� um outro texto sozinha. Deixo pra depois. S� menciono o cansa�o. Um m�s inteiro de turismo cansa. Stress com uma ou outra coisa, pouca grana, e daqui a pouco meu olho j� piscava sozinho. Sa� de dublin lotado de coisas alheias. V�o atrasado, Dublin - Amsterdam. Sacode muito aquele trecho. Muito mesmo, como eu nunca tinha visto. Atrasado em Amsterdam, tive cinco minutos pra correr at� o avi�o que me traria de volta a GRU. Entrei no avi�o suado, com sede e fome. Mas at� que viajei bem, comparado com a volta da �ndia.

Voltei num fim de semana, e na segunda j� era reuni�o de todomundo no Piolim. Tr�s dias de trabalho intenso. Tr�s dias de muito caf� e cigarros durante os dias, pouca comida e muita cerveja �s noites e responder emails at� �s tr�s da manh�. Tr�s dias de l�nguas dobradas de inveja aparecendo no canto dos l�bios de uns e outros. No terceiro dia, me despedi do 9s e do Jeff, e quando vi estava dormindo na sala. Acordei tonto, e o resto da hist�ria � reboot, t� por a� na rede. No momento, ali�s, t� com uns eletrodos no peito gravando meus batimentos por 24 horas em uma ultrapassada fita cassete, pra ver se meu cora��o est� bem.

De repente, me apareceu um computador usado lindo e um cart�o de cr�dito com limite pr�-aprovado do tamanho do computador. Virou o giramundo, do qual n�o tenho como me arrepender. De repente de novo, mais uma graninha duramente ganha e guardada, e dei um trato no metam�vel. Freios ok, carbura��o ok. Faltou documento e limpador de p�ra-brisa, al�m de som e acabamentos. Mas t� segurando a onda.

N�o fiz tudo o que poderia no mapeamento dos pontos de cultura. O reboot mexeu comigo, deixou umas crises que hoje, depois do livro que o Dalton me deu, identifico um cruzamento entre tend�ncias DDA com um princ�pio de surtos de p�nico. Infelizmente, mudei a ponto de evitar sair � rua ou viajar, coisas que fazia sempre. Eu tinha o costume de caminhar pela rua � noite, de andar de trem pra chegar ao galp�o, de viajar de �nibus pra onde fosse. Hoje, tudo isso me incomoda. Tomar um �nibus pro centro me faz sofrer. Frescura, sim, entendo. Mas na hora que rola, n�o consigo evitar. Estou cuidando disso aos poucos.

E a�, gringos chegando. Primeiro, Geert, visitando o Brasil, sondando a possibilidade de um centro de m�dia com o Rosas. Depois, Ravi, grande cabe��o do Sarai, numa escala r�pida, querendo conhecer, conversar, interagir, se pans ficar. Preparando o terreno para a presen�a de Monica e Paul, que acabaram por vir durante a Submidialogia. Aqueles dias foram tamb�m intensos. Discuss�es profundas. Onde queremos chegar? Como vamos pra l�? Quem somos n�s? Quem pode entrar nesse esquema? Como isso vira pra todos? Como � que a gente faz aquele cara ali entender que ningu�m quer trampar com ele? Quais s�o os pr�ximos passos? Aprendi pra caramba com a Monica e Paul. Aprendi pra caramba com os colegas submidial�gicos.

Nos �ltimos dias, consegui vencer, ou consegui pelo menos um empate vantajoso, com o mundo acad�mico. Ganhei o direito de ter uma certifica��o de gradua��o seq�encial, de curso superior de curta dura��o. Isso me habilita a uma p�s lato-sensu, que � o que acho que vou engatar j� no primeiro semestre de 2006.

Thalita come�ando a trampar comigo, estruturando coisas que eu n�o conseguiria. Oficina Regional Cultura Digital SP, em Rio Claro. Viv�ncia profunda de alguns dias. E a ficha caiu. Do laborat�rio de conhecimentos livres do FSM, interven��es no Fisli, passando pela grande e exemplar oficina de conhecimentos livres de Teresina, at� as correntes oficinas regionais, houve uma progress�o evolutiva. O modelo cresceu, incremental. Eu mudei em outro ritmo. Em Rio Claro entendi que meu interesse n�o s�o todos os pontos - coisa que eu j� sabia - e nem a totalidade / profundidade de cada ponto. Eu quero agitar, com aquelas pessoas especiais naqueles pontos especiais, e dar subs�dios para que elas potencializem sua atua��o. S� criando links, s� orientando, s� gerando autonomia. Quero articular esporos de MetaReciclagem em todas elas. Quero agitar uma coordena��o de MetaReciclagem no projeto, no IPTI, no mundo. E, se n�o for demais, quero poder pagar as contas atrasadas e arrumar meu carrinho. Se sobrar um pouco, comprar mais mem�ria pro giramundo, que 128Mb s�o de reclamar (quase escrevi “de sofrer”, mas j� tive computadores bem mais lentos).

E as contas continuam. Passei nove meses recebendo uma bolsa razo�vel. Nada de exageros, mas seria suficiente para mim. A d�vida anterior me atrapalhou, a noite no hospital sem plano de sa�de me atrapalhou. Mas ser� que n�o comecei a gastar demais? Antes era tudo contadinho, regulado, aos poucos. Acho que perdi isso. Inclusive para os outros - antes n�o tinha folga pra ajudar a ningu�m, hoje � dif�cil pra mim dizer n�o. Existe a� um componente de culpa quase escondido, ou ser� generosidade mesmo?

Nenhuma resposta. Mas 2006 chega, e minha vida precisa de decis�es. Grana, tempo, perspectivas. O que eu vou fazer? Quanto tempo vou dedicar a minha vida pessoal, que �, no fundo, o mais importante? Como vou sobreviver? Chegou aquela �poca do ano de se questionar tudo.

vqv

Abra�os a todos.

Assuntos:, , , , ,

Internet & ICTs for Social Justice and Development News - APC

Muito bom esse reconhecimento. Agora eu quero � trocar id�ia com os outros projetos…

Assuntos:, , ,

El Premio Betinho 2005 - APC

MetaReciclagem t� l� no meio, entre os indicados. J� fico feliz. Agora vou ali ler as descri��es dos outros…

Assuntos:, , ,

a� galera tem um garoto que veio at� aqui no olido indicado pelo regis j� faz 3 dias que ele est� freq�entando aqui o espa�o…
ele est� conhecendo e vendo como o processo anda, muito lento mas anda hehehe, estamos ensinado hardware e software para ele, est� tudo desordenado mas o cara � bom e inteligente ele est� pegando r�pido o que ensinamos… ehhhe
bom na parte de hardware o joe ensinou para ele as pe�as e como elas se comportam no micro.. isso foi ont�m, hoje eu ensinei a parte de software para ele, mais especificadamente tela preta, ele j� assimilou fez uma p� de pergunta… dahora
ele j� se tornou um meterecicleiro e nem percebeu hehehee, ele j� est� participando at� da zuera aqui ehhe vamos que vamu que num pode parar…

feju

opa galera eu to estudando java apartir dessa apostila:

/~fejuada/arquivos/apostilas/apostilaFJ11.pdf

ela � muito boa.. quem estiver afim est� ai… falou

feju

como eu gosto de um come�o ehhehe pois nunca come�a como eu quero e sim tirando as d�vidas do povo que vem para isso… ai come�amos dai hehehe
bom hoje come�amos falando de esten��es, e o joe est� falando agora de Linux ehhehe ensinando �rvore de diret�rios… ger�nciadores gr�ficos…. como o linux se comporta ehhehhe
ai come�a tudo.. veio uma pessoa da associa��o que pediu a doa��o, o nome dele � thiago e et� no meio junto com o tain�…. ah esqueci de falar o tain� ele � da bahia, ele foi indicado pelo regis que est� l� no bailux arraial da ajuda ehhehe
vamo que vamo, amanh� acho que come�amos a mexer com as m�quinas, se n�o for hoje ainda ehheheh

iiiiiiiiiiiiiiiiiirrrrrrrrruuuuuuuuuuuuuuuu

feju

Next Page »