BeloHorizonte

Origem: MetaReciclagem, a enciclopédia livre.

MetaReciclagem Belo Horizonte

MetaRecBH é a versão belo-horizontina de uma ação já em curso em outras localidades brasileiras (tão diversas quanto a necrópole São Paulo-SP ou o paraíso tropical de Arraial d'Ajuda - BA).

MetaReciclagem (veja em Metareciclagem (http://www.metareciclagem.com.br/)) é uma rede de ação. Quer dizer, uma não-ONG, não-Cooperativa, não-Empresa Privada, não-Partido Político, não-Coletivo Autônomo/Anarquista e não-Estado... que (re-)aproveita recursos de todas essas instâncias que porventura emerjam como excedentes disponíveis para usos plurais, coletivos e públicos (não estatais, mais uma vez). A proposta é criar, como um hábito generalizado, novos programas de utilização de máquinas (informáticas, audiovisuais e de telecomunicação) tidas como obsoletas ou supostamente incompatíveis com usos pluri-coletivo-públicos. Esse hábito implica na transformação dos sistemas sígnicos associados às máquinas e à apropriação/invenção de conhecimentos pelas pessoas.

O espetáculo da invenção incessante de badulaques tecnológicos para comunicação, do qual depende o capitalismo contemporâneo, entorna todos os anos (ou meses) a sociedade de um sem número de ferramentas úteis na lata de lixo. Para funcionar, o feitiço da modernização (das máquinas... não das relações entre as pessoas!) exige que esses equipamentos de comunicação e inteligência sejam atados ao uso não-público de pessoas ou organizações privilegiadas que não fazem melhor do que os ostentar como indicador de seu status social individual ou do poder burocrático ou financeiro dessas instituições.

Porém, esse processo libera muitos recursos comunicacionais e informacionais para a sociedade em geral, tornando possível estabelecer outros programas sociais de uso para essas máquinas libertadas, através de novas experiências e conhecimentos voltados para a pluralização do acesso e ao uso público de equipamentos e conhecimentos.

Nossa meta é tornar o mais plural e o mais público possível o uso de ferramentas comunicacionais e telemáticas reciclando os equipamentos socialmente marginalizados (computadores digitais, gravadores de videotape, videocâmeras, rádios, audiogravadores e todo tipo de tralha tecnológica).

Os computadores e equipamentos audiovisuais terão seus defeitos físicos consertados e serão instalamos programas livres com capacidade para edição de mídia. Esses materiais serão então empregados na criação de centros de mídia públicos (telecentros de acesso público, rádios livres, estúdios populares) e na realização de oficinas regulares para comunidades e movimentos sociais (que darão origem a equipes de produção de documentário e de desenvolvimento de programas livres).

Nós apostamos na crescente disponibilidade de ferramentas e sapicências tecnológico-culturais disseminadas no tecido da sociedade contemporânea. Queremos fazer da expressão em mídias, programas e ferramentas, uma parte das práticas cotidianas de saúde mental, ambiental e ética de cada pessoa.

(Para uma narrativa introdutória, num registro bem pessoal... krik IntroMetaRecBH )

Estamos consolidando nossas convergências quanto...

Mais pragmaticamente, temos...

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